retrospectiva de dezembro

gingerbread houses

pormenores do H.

manto branco sobre as casas

que se prolonga até à floresta
e sob as patas dos patos

e as dos veados


Os dias estão curtos, anoitece por volta das 17h e têm passado depressa.
As aulas de holandês estão a correr bem, já vou entendo algumas coisas mas não é uma língua fácil. E como quase toda a gente, dos mais novos aos mais velhos, fala ingês, quase sempre é mais fácil recorrer a uma língua em que todos se entendem.

Tem nevado quase todos os dias mas andam sempre pessoas na rua, a andar de bicicleta, a fazer compras e a saír à noite. Parece-me que se nevasse em Portugal como neva aqui seria bastante diferente, pois a ideia que tenho é que basta estar uma chuvinha que já há a tendência para não querer sair de casa. E falo contra mim, pois fi-lo várias vezes.
Aqui… aqui não há outra hipótese. O que é um benefício, pois acabo por usufruir de um espaço que só por si é diferente e, por conseguinte, duma estação do ano a que nunca antes tinha tido acesso. Faz frio sim, e tentar manter o equilíbrio na neve com duas rodas é quase uma tarefa épica para mim, mas ao final do dia é óptimo pois parece que completei algo e sinto-me revitalizada.