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horizonte | horizon

Tal como tinha dito há uns meses atrás, por vezes acontecem-nos peripécias cuja intenção é mudar a nossa vida e que nos levam a tomadas de decisão . Há experiências que nos permitem poder comunicar claramente o que pretendemos para a nossa vida: o que se quer fazer a nível de trabalho, que novos hábitos queremos adoptar, onde se quer viver, de que maneira é que se quer viver...!

O blogue Novelos do Gato foi a plataforma que encontrei, em 2009, para mostrar as peças que ia criando e a minha estadia pelo Norte. Hoje em dia já não está acessível ao público e serve-me apenas como um arquivo dos meus primeiros passos.
Faço hoje coisas diferentes das que lá existem e trouxe para o DAS SOTANS o que me interessa manter e continuar a fazer, para além de coisas novas que por aqui aparecerão certamente.
Olhando para trás, surpreende-me a aprendizagem que tive em tão pouco tempo, as coisas novas que descobri que se faziam pelo mundo fora, as boas pessoas que conheci e as não muito boas também, os três lugares onde vivi nos últimos quatro anos e o que retirei tanto deles como das suas pessoas. E sinto-me bem por ver a evolução da minha aprendizagem e as minhas capacidades a aumentarem a cada dia que passa.



❇ rosetas ❇


Costumo ouvir as pessoas falarem sobre o que é recorrente fazerem, dizerem, sonharem... Bem, no caso dos rabiscos, para mim se há coisa recorrente são as flores e, por conseguinte, aquilo a que eu chamo de rosetas criadas a partir delas. Desde que me lembro que desenho círculos floreados e apesar de terem vindo a evoluir, como é óbvio, parecia-me que andava um pouco às voltas.

No início do ano senti-me inspirada pelos desenhos da Jaqueline Bos e resolvi começar a utilizar o que conheço de croché para evoluir nas minhas rosetas. Tenho vindo a desenhar sem parar, normalmente enquanto espero por algo em algum sítio... Preciso de entreter as mãos nas esperas. Acontece ser em papéis soltos por isso resolvi comprar um caderno (onde a página desta fotografia está inserida) e é lá que concentro todas as ideias, de todas as esperas.



tiracolo



Esta malinha - originalmente apenas preta - foi feita pela minha mãe quando eu ainda andava na secundária e achava o croché uma coisa foleira (pergunto-me hoje como é que pude desperdiçar tantos anos sem tê-lo feito, mas a adolescência tem destas coisas...).

Levei-a comigo para a Holanda e lá dei-lhe este ar colorido, inspirada nas cores do Dia dos Mortos, no México, mas nunca a fotografei. Quando voltei para Portugal levei-a de volta para o Algarve e por lá permaneceu escondida até que nesta visita resolvi que era dia.

Voltou a ficar no Algarve...



doutro reino

um dos cenários matinais que encontrei por lá desta vez

há sempre tanta fruta que não se dá à conta

e pela estação o galo a pavonear-se

e a galinha a passear-se - moram do outro lado da linha


Tempo de romãs, de ver o nascer do sol e encontrar um cenário diferente todas as manhãs, do aniversário do meu pai - que completou 62 anos -, de tratar de documentos perdidos, andar de comboio e encontrar galinhas a se passearem na estação fechada (abandonada?) de Silves… Algo à Roménia, como o H. diria. Ainda o imaginei a trautear alguma fanfarra.

* Na estação não havia disponível nenhuma informação acerca do horário dos comboios; para além de, tendo em conta que Silves é uma cidade histórica e recebe muitos turistas estrangeiros, não havia informação em inglês, para os que escolhessem o comboio como meio de transporte, para que soubessem que a estação estava fechada e onde se poderiam dirigir para obter informações.

Por vezes parece complicado... e o que falta é apenas direccionar a energia e o pensamento para o que nos faz sentir bem 


Bright sun shiny day by Jimmy Cliff on Grooveshark

caminhos | paths


























Se há coincidências?!
Não, já há muitos anos que acredito que as coisas acontecem por uma razão. Não é que estejam pré-definidas, o tal chamado destino, pois também não acredito nisso. Penso que as coisas vão acontecendo à medida que vamos fazendo o nosso caminho, com determinadas escolhas. E essas escolhas guiam-nos até determinadas consequências que estão ligadas a nós, mas também às escolhas de outros aos quais, inevitavelmente, também estamos ligados por uma linha invisível. 

Dentro de nós sabemos por vezes que temos de avançar, que o caminho onde nos encontramos já está gasto e pensamos várias vezes em tomar um novo,... mas não nos decidimos a avançar em direcção a ele.

Então, em algumas alturas, chegam coisas do exterior que nos incomodam e nos deixam desconfortáveis, e ficamos sem saber como reagir e não reagimos da melhor maneira. Até que, de repente, percebemos que esse acontecimento que tanto parece incomodar, não é mais do que um aviso, um impulso para seguirmos para o novo caminho. Trata-se de uma ajuda que o Universo nos está a dar para percebermos e nos decidirmos de uma vez por todas a arriscar, já que não percebemos nem nos decidimos sozinhos.

Um bom fim-de-semana para todos!



ao entardecer

Rua de Stª Catarina, rua pedestre com direito a castanha quente e boa!

arte nas ruas do Porto







▩ pelas ruas do Porto










Dia de descanso e aproveitar a praia outonal. Levei a renda até à praia, o que já é hábito, e continuei um fio que estou a fazer há uns dias, inspirado nestes da Vera João Espinha, do blogue e marca Perdi o Fio à Meada.

Devo frizar que estou a fazê-lo para mim, e apenas para mim, levada apenas pela inspiração em algo tão belo e simples. Não há o intuito de fazer mais algum ou vender. Respeito, admiro e gosto muito do trabalho dela. E se ainda não conhecem, façam uma visita ao seu blogue.



bolotas | tusks





Num passeio pela Faia Brava, descobrindo recantos com mais árvores e frescos.

almendras



Estou a viver na terra das amendoeiras. Até há um festival anual, em março, das Amendoeiras em Flor.

Quando nos mudámos para aqui, o festival estava a acontecer e num dia em que tivemos que sair da cidade passaram por nós 7 autocarros de excursões cheios, trazendo pessoas das aldeias à volta (que apesar  de serem as mais próximas estão longe de Foz Coa).

20km mais para sul existe uma aldeia, Almendra, que está rodeada de campos que na altura da floração são um autêntico jardim e tornam o cenário bastante diferente do que o que ele virá a ser durante o verão. Penso que ai é que deve ser o ponto principal das amendoeiras.

Estas fotografias são de algumas das amêndoas que ficaram nas árvores, da altura da apanha de setembro de 2011, e que nós temos vindo a apanhar durante os passeios para comermos - quando calha serem doces - e também já fizemos leite de amêndoa que é uma maravilha.


Leite de amêndoa
1 chávena de amêndoas (sem casca)
4 chávenas de água

- Colocar as amêndoas de molho em água durante 24h para que a amêndoa amoleça e liberte as suas toxinas naturais.
- Após as 24h deitar fora a água e retirar a pele às amêndoas.
- Colocar as amêndoas e 2 chávenas de água no liquidificador até obter uma pasta e de seguida juntar a água restante (2 chávenas) e passar outra vez no liquidificador.
- Coar (o melhor é com musselina, também usado para coar o queijo) e está pronto a beber.
- Conservar no frigorífico no máximo por 3 dias.

Quanto ao farelo da amêndoa que sobra podem usar como farinha para bolos ou pão ou levar ao forno baixo e deixar tostar para depois usarem como bem entenderem: saladas, gelados, algum molho...



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um momento único visto que o Gato ainda não aceita
totalmente o Cenoura (assim nomeado pela cor do pêlo)

o Cenoura parece estar totalmente Zen a aproveitar o sol matinal

e entretanto ficou só o Vig por lá a dormitar



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nem mesmo com o calor eles deixam de estar juntos

um dos lugares para onde o novo gatinho parece gostar de subir e ficar

No dia 21 deste mês este gatão amarelo veio miar para a nossa rua. Desci para ver se poderia estar com fome... Veio ter comigo para lhe dar mimo, entrou em casa e por aqui tem estado. 

Coloquei um anúncio na pastelaria daqui da zona no caso de ter dono e andarem à sua procura, apesar de nos agradar a ideia de ficarmos com ele.

Tem uns bigodes chamuscados e algumas feridas já a sarar nas almofadinhas das patas, é super meigo e parece estar habituado a estar em casa. Sobe para cima dos armários da parede da cozinha e lá fica a dormir, talvez por causa do Gato, que não achou muita piada à nova companhia. Já o Vig, ainda achou estranho mas já vai brincando com ele.

Da Avó Apolinária | From Grandma Apolinária


* Vídeo com selecção de imagens de naperons feitos pela Avó Apolinária. Ela já me ofereceu alguns que passaram a estar destinados a obras de arte a realizar!

* Video with a pictures' selection from Grandma Apolinária's doilies. She already offered me a few that will be a part of a work of art in the near future!



Algumas avós deste mundo serão sempre mais do que apenas avós.

É esse o meu caso. Tive o privilégio de ter vivido na casa ao lado da da minha avó até há bem pouco tempo. A minha "velhota", como eu lhe chamo carinhosamente, completou, há um par de meses, 88 anos. Desses, mais de metade designam-na como víuva e mãe de três filhos, e mais tarde avó de dois netos.

Dos seus 88 anos, dedicou os últimos 30 a mim e depois ao meu irmão, de quem cuidou sempre como se fôssemos mais do que netos e mais do que filhos, não fosse essa a dedicação das avós!...

Enquanto ser humano, reconheço nela um outro, e maravilhoso! Apesar da vida ter sido dura com ela, e em momentos ter visto a minha avó mais triste, não me lembro dela maldizer essa dureza. Faz parte da experiência e só dessa maneira, aceitando o que recebeu, ela consegue ter sempre o sorriso pronto!

Era ela que cuidava de nós quando estávamos doentes e ficávamos em casa; era ela que, quando estávamos de férias, construía baloiços de corda com assentos feitos de almofadas e tapetes para que ficassem mais fofinhos e nós pudéssemos andar neles o dia inteiro; fazia "fofinhos" (uma espécie de sonhos mas sem a calda) para o nosso pequeno-almoço; foi com ela que dei os primeiros passos no tricô e com quem (também) aprendi croché; era ela que fazia os meus fatos de princesa para o carnaval e também quem apertava ou alargava peças de roupa quando me tornei adolescente e queria alterar o meu guarda-roupa; foi com ela que conheci a história da minha família paterna...
E foi com ela que aprendi que não vale a pena guardar rancor seja do que for porque a vida requer alegria e bondade para com quem amamos, e também para os outros que são estranhos!

Obrigada Avó, por seres a minha!



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esta é mais antiga... o Vig ainda era recente cá por casa
O Vig está connosco há dois meses.
É um irrequieto, saltitão e brincalhão, e continua a mamar na "axila" do Gato que por vezes vem de propósito para o meu colo para lhe fugir.

Durante a noite é acordar com as brincadeiras dos dois pela casa, e de manhã sempre uma surpresa pois nunca sei o que vou encontrar desarrumado.

É óptimo tê-los por aqui a fazer companhia.

tricotin | knitting nancy | punniken

Depois de ter visto vários instrumentos destes aqui e além, um dia o H. chegou a casa com um para me oferecer... sem saber sequer que eu andava a ler sobre isto! E este veio directamente da Holanda, o que ainda o torna mais especial!
O meu plano inicial foi começar um cordão e nunca mais acabá-lo! Talvez um dia me surgisse uma ideia para ele e as suas centenas de cores. De seguida surgiu a ideia de criar uma manta... só que algures comecei a olhar para o fio que se ia formando e a achar que daria um colar de inverno muito aconchegante... E lá colar se tornou.

Entretanto, numa pesquisa que fiz há pouco, encontrei a Nia, da Caixinha de Pirlimpimpim, que está a fazer um tapete... O tapete dela é lindo, e dá-me vontade de começar uma manta a sério!
Para quem nunca experimentou aconselho vivamente. É super fácil de usar e viciante! Se quiserem fazer um em vez de comprar têm um tutorial aqui. E se precisam de uma explicação basta virem aqui e verão como é simples!

* Ambos os links serão redireccionados para páginas em inglês visto que em português foi complicado encontrar imagens com qualidade...



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Castelo Rodrigo




Aldeia histórica portuguesa que apesar de praticamente vazia é encantadora. Tem uma casa de campo, a Casa da Cisterna e uma loja de produtos regionais, Sabores do Castelo, com inúmeras delícias da zona: desde amêndoas doces a picantes, chás orgânicos e sabões orgânicos.
Aconselho vivamente a visita se estiverem por perto.

Museu do Coa

fotografia de Hugo Morango
Panorâmica sobre o rio Douro tirada de cima do museu.
Para quem conhece o Minho, dá para perceber bem as diferenças entre ambos os territórios.